"Contos de Amores Vãos" é a coletânea de vinte narrativas que versam sobre a incompletude dos relacionamentos e a frustração que isso acarreta. Cada um dos textos utiliza uma técnica ou uma forma diferenciada dos demais, o que torna a obra ousada do ponto de vista formal. A obra foi contemplada via Lic Federal, por meio da Lei Rouanet, e tem o patrocínio das empresas Randon e Marcopolo.

CAIXA DE PESQUISA

sábado, 31 de março de 2012

Olhar de filósofa...

                        Dia desses pediram minha apreciação sobre “Contos de Amores Vãos”, de Uili Bergamin, e eu não respondi, fui evasiva. Como poderia responder assim, tão simples e prontamente, sobre algo tão profundo e complexo, como quem dá sua impressão a respeito de um objeto qualquer?
                        Tudo o que esse rapaz já escreveu é belo! Seu dizer é único no universo que conheço. Mas o “Contos de Amores” foi esculpido com mais esmero; é uma seleção cuidadosa de retratos humanos muito bem contados. É natural que o que já era ótimo fique melhor com o tempo e o conhecimento.
                        A dignidade que percebi em sua postura e em seu rosto, por ocasião do lançamento e no material publicado na imprensa, percebo também na obra.  Um olhar para além do que está em volta, uma expressão de quem sonda o momento e capta os sinais; um certo domínio do humano e de si. Um quê de serenidade, outro quê de humildade.
                        Na minha pequenez, digo que em “Contos...” os pensamentos de Uili dançam, fazem cirandas, enlaçam, soltam, voltam a pegar, fazem alegorias, revelam, desvelam, sussurram segredos e mistérios. A coreografia encanta.
                        Isso significa que o autor conhece bem as paragens e paisagens humanas. O modo lírico, poético e transcendente de dizer resgata do animal o divino do homem.
                        Amo “Contos de Amores Vãos”, assim como amo seus livros anteriores, mas reconheço a beleza viva e dolorosa desse último trabalho.
                        Parabéns, Uili! Sei o quanto de suor e sacrifício, renúncia e empenho há no teu fazer. Imagino como deve ser possuir o corpo como instrumento do dom e do talento.
                        Para ti, minha admiração e minha gratidão por me dares importância.



Maria Helena Brambila
Professora – 29/05/2011

terça-feira, 20 de março de 2012

Contos na Mídia

Como foi o lançamento do livro em Caxias?

Foi dos melhores. Tenho um público cativo aqui, que estava ansioso pelo livro. Havia lista de espera nas livrarias, o que me deixou muito orgulhoso. Além do mais, indubitavelmente esta é minha melhor obra, vários textos que a compõe foram premiados em nível nacional.

Qual é o teu público alvo?

Depende do livro. Neste caso de "Contos de Amores Vãos" é um público mais culto, que possui uma certa bagagem literária. O livro é ousado em vários aspectos, portanto não pode ser lido enquanto se assiste TV. Mas tenho livros para todos os gostos e públicos.


Que desafio é esse de tentar colocar o Amor em palavras, escrever sobre um dos temas mais batidos, mais filosofados e mesmo assim inesgotado?

Já foi dito que não há nada de novo debaixo do sol. Todos os temas humanos já foram tratados na literatura, desde Shakespeare e até mesmo antes dele. O que se pode (e deve) fazer na arte, é encontrar um novo viés, uma forma original de tratar o velho, dando-lhe um aspecto inusitado. A experiência humana é um tema inesgotável e a nossa criatividade também. Acredito que tratei de um assunto de interesse de todos sob um aspecto novo. Não há quem não se reconheça nessas histórias, assim como não há quem não se espante com elas.


segunda-feira, 12 de março de 2012

Concursos

"Contos de Amores Vãos" é a aposta da Editora Maneco
nos principais concursos literários do país, como o Portugal Telecom,
o Jabuti, e o Brasília de Literatura. 
Entre as dezenas de títulos lançados no último ano,
meus contos é que vão representar a editora nesses,
que são os principais prêmios em língua portuguesa existentes hoje.
Um reconhecimento pelo meu trabalho.
Isso já é um prêmio.