"Contos de Amores Vãos" é a coletânea de vinte narrativas que versam sobre a incompletude dos relacionamentos e a frustração que isso acarreta. Cada um dos textos utiliza uma técnica ou uma forma diferenciada dos demais, o que torna a obra ousada do ponto de vista formal. A obra foi contemplada via Lic Federal, por meio da Lei Rouanet, e tem o patrocínio das empresas Randon e Marcopolo.

CAIXA DE PESQUISA

sábado, 19 de novembro de 2011

Freud explica...

Olá Uili! Li teu livro "Contos de Amores Vãos" e gostei muito. Em
especial os contos: "O Sinal", "A Bendita e a Maldita", "Nada, Ninguém,
Lugar Nenhum" e "Insuportados". Teu texto é muito gostoso de ler, prende
a atenção, é envolto em mistério, dá margem a muitas interpretações e
ainda deixa um gostinho de "quero mais". Em alguns deles me perguntei
quanto tinha de realidade e quanto tinha de ficção. Se eram cenas
observadas, vividas, sonhadas ou, simplesmente, inventadas pela tua
genialidade criativa. Tenho sempre curiosidade de saber o que move o
escritor ao elaborar cada obra. 
Parabéns!
Um carinhoso abraço, 
 
                                                            Simone Cardoso - Psicóloga



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jornal Pioneiro - 05/11/2011

O último livro de Uili Bergamin, Contos de Amores Vãos (Caxias do Sul: Maneco, 2011), anuncia, no título, o gênero textual. As histórias geralmente curtas, escritas e narradas de modo surpreendente, têm o mérito, nesses tempos de velocidades inauditas, de ser uma modalidade de conquistar o leitor. Bergamin domina a trama, os diálogos e, assim, expressa o sentido dos relacionamentos humanos com força, às vezes, com sofisticação, outras vezes, de modo direto, sem estratégias intermediárias. Relógio Novo é um conto simples, convincente, bem escrito. Requiem para Fabiano, também. Outros contos chamam a atenção. O leitor pode lê-los um a um e depois parar, se conseguir, pois, ao concluir a leitura de um surge a vontade de ler outro. A linguagem é despojada, procura criar estranheza, essa difícil arte de ser original. Os títulos inventam. O texto inova ou simplesmente busca variações para dizer.

Jayme Paviani

quinta-feira, 3 de novembro de 2011