"Contos de Amores Vãos" é a coletânea de vinte narrativas que versam sobre a incompletude dos relacionamentos e a frustração que isso acarreta. Cada um dos textos utiliza uma técnica ou uma forma diferenciada dos demais, o que torna a obra ousada do ponto de vista formal. A obra foi contemplada via Lic Federal, por meio da Lei Rouanet, e tem o patrocínio das empresas Randon e Marcopolo.

CAIXA DE PESQUISA

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Análise ainda precoce...

          Ainda não dá pra saber se "Contos de Amores Vãos" terá vida longa, se é um livro que vai "ficar". A julgar pelo lançamento, pode-se dizer que tem tudo para que isto aconteça. Foi uma das melhores sessões de autógrafos que Caxias do Sul já viu. Foram mais de 250 exemplares assinados no Aristos naquela noite de 11 de maio. Isso fora meus outros títulos, que acabaram sendo vendidos na esteira.
          A crítica também tem sido pródiga em comentários. Paviani, Assis Brasil, Valesca de Assis, Scliar e tantos outros o elogiaram publicamente. Marilene Pieruccini e Ângela Broilo, ambas da Academia Caxiense de Letras, o colocam entre os melhores livros já publicados na região em todos os tempos.
          Escolas já o incluem em suas lista para 2012, como leitura complementar obrigatória. Até convite da Universidade de Caxias do Sul já houve, para falar com alunos no próximo ano letivo.
          Uma proposta ousada. Um jeito diferente de fazer literatura.
          Vamos ver no que dá.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Sobre

Histórias curtas, escritas e narradas de modo surpreendente, que têm o mérito, nesses tempos de velocidades, de ser uma modalidade de conquistar o leitor. Bergamin domina a trama, os diálogos e, assim, expressa o sentido dos relacionamentos humanos com força, às vezes, com sofisticação, outras tantas, de modo direto, sem estratégias intermediárias. O leitor pode lê-los um a um e depois parar, se conseguir, pois, ao concluir a leitura de um surge a vontade de ler outro. A linguagem é despojada, procura criar estranheza, essa difícil arte de ser original. Os títulos inventam. O texto inova.
Jayme Paviani
professor, escritor e filósofo

Uili irrompe no mundo literário com a espada em riste, derramando doses cavalares de estilo, realidade, precisão analítico-psicológica e algumas pitadas de humor. Um misto de volúpia e ira que vai destrinchando as relações contemporâneas, deixando à mostra as úlceras dos amores que poderiam ter sido e não foram. Sua prosa é afiada e corta. É tão tóxica quanto o despeito que move seus narradores.
Mas a temática que embasa o texto é apenas uma das estocadas do autor. A forma usada por ele para construir este panorama literário é absolutamente assombrosa. Cada um dos vinte contos vem embalado de uma maneira diferente, inovando sempre, criando novos jeitos de narrar, de contar histórias. O domínio de Uili sobre a palavra só é comparável aos dos grandes mestres; ele faz o que quer com ela, anula a pontuação, inverte a sintaxe, cria neologismos. Conhece perfeitamente a regra, só para demoli-la.

Leandro Angonese
poeta

Em suas narrativas poéticas, Uili Bergamin assalta o espírito do leitor. Arranca-lhe as roupas e obriga-o a voltar para casa nu, completamente arrasado. Surpreendentemente nesse momento se desenvolve uma espécie de síndrome de Estocolmo. A vítima/leitor passa a amar o algoz/escritor, por ele lhe guiar, com seu sussurro sedutor, de um conto para o outro, da morte para o renascimento, só para matá-lo outra vez.

Ana Denise da Rosa
graduada em letras

sábado, 19 de novembro de 2011

Freud explica...

Olá Uili! Li teu livro "Contos de Amores Vãos" e gostei muito. Em
especial os contos: "O Sinal", "A Bendita e a Maldita", "Nada, Ninguém,
Lugar Nenhum" e "Insuportados". Teu texto é muito gostoso de ler, prende
a atenção, é envolto em mistério, dá margem a muitas interpretações e
ainda deixa um gostinho de "quero mais". Em alguns deles me perguntei
quanto tinha de realidade e quanto tinha de ficção. Se eram cenas
observadas, vividas, sonhadas ou, simplesmente, inventadas pela tua
genialidade criativa. Tenho sempre curiosidade de saber o que move o
escritor ao elaborar cada obra. 
Parabéns!
Um carinhoso abraço, 
 
                                                            Simone Cardoso - Psicóloga



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Jornal Pioneiro - 05/11/2011

O último livro de Uili Bergamin, Contos de Amores Vãos (Caxias do Sul: Maneco, 2011), anuncia, no título, o gênero textual. As histórias geralmente curtas, escritas e narradas de modo surpreendente, têm o mérito, nesses tempos de velocidades inauditas, de ser uma modalidade de conquistar o leitor. Bergamin domina a trama, os diálogos e, assim, expressa o sentido dos relacionamentos humanos com força, às vezes, com sofisticação, outras vezes, de modo direto, sem estratégias intermediárias. Relógio Novo é um conto simples, convincente, bem escrito. Requiem para Fabiano, também. Outros contos chamam a atenção. O leitor pode lê-los um a um e depois parar, se conseguir, pois, ao concluir a leitura de um surge a vontade de ler outro. A linguagem é despojada, procura criar estranheza, essa difícil arte de ser original. Os títulos inventam. O texto inova ou simplesmente busca variações para dizer.

Jayme Paviani

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Conto vão da Cristina Moschen

Do pré-conceito a um quase amor

Eu não era mais nenhuma garotinha e meu coração andava dando-me alguns sustos, herança de família. Mas desta vez acompanhado do susto veio uma surpresa.
Ele sempre estava no hospital, estagiário aplicado, nos conhecemos quando ele fez minha ficha, eu estava muito nervosa, com medo. Nem sei como cheguei até o plantão naquela madrugada, meu coração parecia que queria deixar meu corpo. E o garoto sabendo das burocracias e das dificuldades que eu ainda iria enfrentar naquela fila do SUS, me distraiu com uma conversa casual. Verificou minha pressão e ao voltar ao normal começou a brincar com meu sobrenome, Sasso. Italiana forte como teu sobrenome já diz, vai ficar boa logo. Digo isso por que conheço bem a raça, sou Menin. Seu nome eu nem perguntei, mas o sobrenome era difícil esquecer. Víamos-nos sempre quando eu precisava voltar ao hospital até que eu recebi alta.
Um dia voltei ao hospital, não tinha nenhuma doença, era só pra ver aquele anjo novamente, mas ele não se encontrava mais lá. Quase entrei em desespero, era muito bom conversar com ele e sentir o calor daquele olhar.
Mas graças aos céus, ou melhor, a algum iluminado que inventou a tecnologia, hoje é tão comum termos computador e internet, trocamos e-mails e tudo se desenrolou. Resistimos o quanto pudemos.  Era meio irreal. Mas não teve jeito, a paixão era mais forte, nos entregamos.
Marcamos um café, fiquei muito nervosa, pensei que ele ia desistir. Mas ele veio. Aquele sorriso brincalhão de menino. O coração disparava, as mãos tremiam e os nossos olhares quase nos despiram. Parecíamos adolescentes, faz algum tempo, mas ainda lembro-me da deliciosa sensação adolescente, um misto de medo e coragem, sensação de que conquistaríamos o mundo, nada seria impossível para nós.
Resolvemos sair, ir à um parque que havia ali perto do café onde estávamos. O parque estava quase vazio, era muito belo, devia encher nos finais de semana. Em um canto do parque vimos uma simpática capelinha com a imagem de um santo e uma pequena fonte ao lado.
Sem mais nos rendemos ao primeiro beijo. Apaixonado, foi o beijo que selou aquele amor. Envolvia-me em seus braços de um jeito que me fazia não querer outra coisa nessa vida. Em seus braços descobri o que é amar e amando é como se eu tivesse nascido de novo e não é justamente ao nascer que começamos a morrer?
Não conseguimos namorar de verdade. Nossas famílias não aceitariam. A sociedade não veria com bons olhos um casal tão diferente. Mas vivemos intensamente nosso amor durante meses às escondidas. Ele continuava com a vida dele e eu com a minha, nosso caso era como uma segunda vida. Fingíamos que poderia ser assim. Um universo maravilhoso era quando estávamos juntos, mas, havia outro universo onde um não podia ser do outro.
Então chegou o dia que o destino fez o que não tínhamos força para fazer.
Uma tragédia no Haiti mobilizou muitas pessoas e o meu Menin se foi, faltava pouco para se formar em medicina, mas já era um excelente profissional e muitas vidas precisavam dele. Certificou-se primeiro que um bom médico cuidaria do meu coração enquanto ele estivesse longe, nos encontramos pela última vez no parque e ele partiu.
Tinha certeza que não ficaria muito tempo fora.  Acompanhava o noticiário todos os dias, até que reportaram um acidente. Muitas pessoas morreram inclusive alguns dos que prestavam socorro. Foi um baque. Meu coração não suportou. Fui levada às pressas para o plantão. Eu sobrevivi, mas nunca mais tive notícias do meu Menin.

sábado, 8 de outubro de 2011

Feira do Livro

O livro "Contos de Amores Vãos" teve
noite de autógrafos no dia 05 de outubro de 2011,
na Feira do Livro de Caxias do Sul, quase 6 meses
depois de seu lançamento oficial, e ainda assim
teve bom público. Durante a Feira,
diversas pessoas tem me procurado, em
diversos horários, para que eu autografe o livro.
Isso é ótimo e indica que o livro terá vida longa,
além de seu efêmero lançamento.
Dia 12 de novembro estarei autografando
na Feira do Livro de POA e depois em Passo Fundo.


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Grupos de Leitores

Pelo menos cinco grupos de leitores
(quatro de adolescentes e um de adultos)
 estão trabalhando
os textos de "Contos de Amores Vãos",
como Rodas de Leitura, onde eu mesmo medio
as discussões.
Tem sido uma experiência extremamente
gratificante para todos.
Observações e leituras que nem mesmo eu, autor,
havia feito, vêm à tona nesses fantásticos debates.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

La Salle / Carmo

Estive hoje pela manhã no Colégio La Salle/Carmo, uma das 
escolas mais bem conceituadas da região,
que trabalhou em sala de aula meus "Contos de Amores Vãos".
Foi realmente muito gratificante ver alunos
com o livro em mãos, perguntando, interessados nas
respostas, anotando frases, apontando suas interpretações e dúvidas.
Iniciativas como essa, de levar autores para um 
contato direto com alunos leitores, é que farão a diferença
no futuro do município e do país.
Parabéns a todos, e que esse exemplo seja imitado sempre,
por várias entidades.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A insustentável leveza do sonho

          O conto "A insustentável leveza do sonho", que compõe minha nova obra "Contos de Amores Vãos", vem ganhando cada vez mais destaque, tanto por parte dos leitores, como da própria mídia. Apontado como uma das melhores narrativas do livro, o texto teve leitura pública filmada pela imprensa, com a participação do próprio personagem, Sr. Nilton Carlos Scotti, que inspirou a história.
          O programa vai ao ar hoje, às 20h, pela TV UCS.
          Não percam.

domingo, 31 de julho de 2011

A Prosa Afiada dos "Contos de Amores Vãos"


                              Por Leandro Angonese - Poeta


Não é surpreendente que “Contos de Amores Vãos” tenha a repercussão que teve. Mais surpreendente teria sido se não tivesse. Este quinto título de Uili Bergamin esmaga com mão de ferro o idealismo tolo, qualquer romantismo ultrapassado que tenha resistido a pós-modernidade.
Em um país como o Brasil, onde ainda se procura leituras doces para amenizar as agruras do cotidiano, esta nova coletânea de contos tem tudo para cair como uma bomba. Ele irrompe no mundo literário com a espada em riste, derramando doses cavalares de estilo, realidade, precisão analítico-psicológica e algumas pitadas de humor. Um misto de volúpia e ira que vai destrinchando as relações contemporâneas, deixando à mostra as úlceras dos amores que poderiam ter sido e não foram.
Uili desafia a tendência “água-com-açucar” e torna essa literatura totalmente risível depois de seus contos. Sua prosa é afiada e corta. É tão tóxica quanto o despeito que move seus narradores.
Mas a temática que embasa o texto é apenas uma das estocadas do autor. A forma usada por ele para construir este panorama literário é absolutamente assombrosa. Cada um dos vinte contos vem embalado de uma maneira diferente, inovando sempre, criando novos jeitos de narrar, de contar histórias. O domínio de Uili sobre a palavra só é comparável aos dos grandes mestres; ele faz o que quer com ela, anula a pontuação, inverte a sintaxe, cria neologismos. Conhece perfeitamente a regra, só para demoli-la.
Versátil, culto e inteligente, Uili ziguezagueia entre a filosofia, o erudito e o coloquial. E, diante de suas ideias, nos obriga a refletir sobre nós mesmos.
Apenas para exemplificar, já que todo o livro é fantástico, o conto “Ester” é obra de gênio. Eu o incluo entre os melhores já produzidos em nosso estado.
Ao virar a última página de seu novo livro, nos deparamos com o vazio, mas saímos preenchidos de ótima literatura.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Contos de Amores...

Minha mais recente e melhor obra
"Contos de Amores Vãos" está há várias semanas
como um dos livros mais vendidos da rede de livrarias Maneco, 
que já conta com quase uma dezena de lojas entre 
Caxias, Passo Fundo, Porto Alegre e Bento Gonçalves.
E um dos contos dessa obra, "Ester", vem sendo apontado
por leitores e escritores como
dos melhores jamais escritos por essas bandas.
A saber, esse texto já foi premiado duas vezes,
 uma em nível municipal e outra em nível nacional.
Vale a pena conferir a história de Ester, a estéril.

domingo, 24 de julho de 2011

Mais vendidos!

No site do Maneco, CONTOS DE AMORES VÃOS está entre os livros mais vendidos.
Confiram!
Site Livraria Maneco

Sobre o livro de Uili

Gostei muito dos "Contos de Amores Vãos". Aliás, tenho gostado, cada vez mais, de ouvir histórias que retratem as dores e os prazeres humanos. E creio que Uili seja um ótimo contador de histórias. E encontrou no “vão” de tantos amores (nada melhor do que o amor) a representação perfeita para retratar os aspectos que nos fazem ser quem somos: tão simplesmente “humanos”... Creio que  nós, leitores,  não conseguimos escapar de não sofrer quando percebemos que, assim como os personagens, deixamos muitos “vãos abertos” por nossos medos de amar... Então parabéns, poeta. Porque poeta é assim: mesmo que não esteja fazendo poesia, torna poético tudo que escreve!
Um grande abraço e muito sucesso
Com carinho
Gisela Cardoso
Psicóloga

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Amores de Outono

O livro Contos de Amores Vãos pode ser considerado um laboratório psicológico, onde se pode estudar os mais diversos sentimentos com requintes absurdos de realidade.
Realidade essa que se torna encantadoramente sedutora e desperta um desejo de autoflagelação. Quanto mais dor, melhor, pois mais intenso será o prazer em sobreviver.
Em suas narrativas poéticas Uili Bergamin assalta o espírito do leitor. Arranca-lhe as roupas e obriga-o a voltar para casa nu, completamente arrasado. Surpreendentemente nesse momento se desenvolve uma espécie de síndrome de Estocolmo. A vítima/leitor passa a amar o algoz/escritor, por ele lhe guiar, com seu sussurro sedutor, de um conto para o outro, da morte para o renascimento, só para matá-lo outra vez.
Mas o que há no vão desses contos? Exatamente o que há no vão de nossas almas. Por isso a leitura desses textos atingirá cada um de uma forma diferente. Só há uma certeza: a leitura será transformadora. Fatal.
Só quem domina a palavra pode destruí-la e reconstruí-la tão habilmente. Conforme a misteriosa T. o denomina, esse estilista da palavra a vira pelo avesso e a transforma nas mais belas criações que vi nos últimos tempos. Até no mais singelo detalhe ele dá o tom da obra: “Publicado no Outubro de 2011”, o Contos de amores vãos revela a natureza outonal e decadente das relações humanas.
Ana Denise da Rosa
Estudante de Letras

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Sobre o conto "O Sinal", de "Contos de Amores Vãos"

Em um hiato de tempo, o personagem tem consciência do estado em que se encontram suas relações.  A correria em busca de não se sabe o quê, que torna a existência cinza, o constante adiamento da vida e da felicidade...
Podemos acompanhar o raciocínio do personagem enquanto ele ouve as frases curtas da música, que nos encurta o fôlego e nos dá a sensação de também estar nos dando conta de algo calmo e desesperador. Aliás, o pior desespero que se pode ter é desse tipo: calmo e sem sobressaltos. Aprisionante.
O sinal abre e ele é obrigado a seguir, nos dois sentidos da palavra...
Estou cada vez mais fascinada com a profundidade de seus textos.

Ana Denise da Rosa 
Estudante de letras da UCS

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Mais um conto...

No espaço "O Seu Conto Vão", publicamos um conto enviado pela Raíssa Reginato.
Participem! Enviem seu conto / miniconto para uilib@bol.com.br que nós publicamos no blog!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sobre o "Contos...

O seu livro foca o amor e as paixões de personagens vividos no vazio, seus medos, suas vivências com total intensidade. As suas histórias são bem estruturadas e nos fazem discorrer sobre o amor e seus benefícios/malefícios. Você descreve seus contos com sutileza irretocável, com idealização de imagens que nos repassa com muita força. Desvenda o poder do amor em várias fases: trágicos, cômicos, angustiantes e tensos. Você mostra em palavras que os amores que dão certo não são bons para a inspiração da escrita. Além do mais, o amor é um princípio de inclusão, pois compreendê-lo sempre foi e será um grande desafio para existência humana. Parabéns pela excelente obra.  Sucessos plenos de êxito é o que lhe desejo.

 Forte abraço.
                            Adão Wons- Poeta

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Tem conto novo!!!

No espaço "O Seu Conto Vão", publicamos o primeiro conto enviado pela Roberta Vicente. Passa lá e confere. Vale a pena!
Participem! Enviem seu conto / miniconto para uilib@bol.com.br e ele será publicado no blog!
Abraço!

domingo, 26 de junho de 2011

afetos ou a mãe de nós mesmos

É  muito importante o  lugar que a mãe ocupa na vida bebê, pois ela é a principal  responsável pela formação da identidade dos filhos que gerará.  A comunicação inicia-se na barriga, quando ainda somos fetos.  Mas o papel do pai também é  muito importante, pois ele tem a lei fálica. É ele quem dará início a castração. É aonde a criança receberá o corte, é neste momento que vamos introjetar que não podemos tudo, somos sujeitos faltantes ou seja, não podemos tudo. Esta introdução  é para poder entrar no teu conto e quero parabenizá-lo e dizer-te que  é sensacional, difícil, complexo, inteligente como  todos os textos produzidos por ti.  Então teu conto fala na sua essência  que não há o desejo desta mãe por este filho, não há amorosidade,  por isso não há afeto,  e a criança  percebe e  sente isso na barriga - o desafeto, o desamor, a morte, e fica dependente desta mãe que traçará seu destino possibilitando a vida ou a morte. A criança assim  poderá ou não dar sequência a vidas futuras ou a transmissão de valores de gerações a gerações, poderá ou não reproduzir o que será repassado por está mãe e outros  afetos ou desafetos parentais. Por isso somos os arquétipos formadores e responsáveis pela formação de gigantes ou destruir pequenos.
Em relação ao conto ainda, a forma que a narrativa está descrita, sem pontuação, desalinhada propositalmente pelo autor,  nos faz pensar e viajar nas mais variadas interpretação sobre a complexidade que é a vida humana.
Ótimo conto Uili, parabéns.

Nádia Duarte
psicóloga

quinta-feira, 23 de junho de 2011

ENTREVISTA

Domingo, dia 26 de junho, às 21h30min, vai ao ar a entrevista que concedi ao escritor e apresentador de TV Dilan Camargo, pelo canal 16 da Net. 
O bate-papo será reprisado no dia seguinte, dia 27, às 16h30min, e pode também ser visto pela internet: www.al.rs.gov.br/tvassembleia.
Nossa conversa será exibida em rede estadual e, modéstia à parte, ficou bacana. Falamos sobre minha história, meu processo criativo e, principalmente, sobre meu novo livro "Contos de Amores Vãos", que ele adorou.
Não percam.
Abraços e bom feriado.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Afetos ou a mãe de nós mesmos

"... se um dia eu falar com deus quero questioná-lo sobre esse poder que deu às mães sobre esse amor mal distribuído capaz de formar gigantes ou destruir pequenos..."

Contos de Amores Vãos

domingo, 19 de junho de 2011

Poema...

Precisava da aspereza das palavras
Precisava dos amores desbotados
Precisava do soco no estômago
Precisava da solidão
Precisava calar a alma, portanto
precisava do teu livro.
É necessário
engoli-lo até se engasgar.
Teu livro é de primeira necessidade.

Janete Nodari
                                            Jornalista e escritora

quinta-feira, 26 de maio de 2011

NOVA ÓTICA

Prezado Uili!
Teu último livro é um cadinho. Misturas, com arte e sensibilidade, às vezes onírica, por vezes cruel, sonhos e concretudes, desde a a gênese até o último conto, a tal ponto que o leitor se vê levado (ou  deveria dizer enlevado? ) das primeiras às últimas páginas.
Consegues  apresentar temas já tão debatidos, dissecados, submetidos a exames, pode-se dizer, por minuciosos, laboratoriais, sob ótica nova. Personagens, acontecimentos e ambientes nos prendem, amarram e tiram o fôlego, na expectativa de um desfecho- surpreendente. E ele vem, chocando, arrasando. Além disso, fazes com que o leitor  tente descobrir em si mesmo sementes do que poderia vir a ser, se submetido a tais circunstâncias insólitas... Tira-o do marasmo diário e impulsiona-o a ler mais e mais.

Ana Vera Boff
Escritora

HEMATOMAS

Na semana passada saí da caverna e fui ao lançamento de um livro de contos, num bar daqui de Caxias do Sul. O escritor se chama Uili Bergamin, ele é tão bom que tem até nome de escritor. Não estou acostumado a esse tipo de evento, mas fui. Ali estava o autor, gravata e colete, simpático e sorridente, distribuía abraços, beijos, e se postava ao lado das pessoas para fotos. Parecia bem comportado como um bancário. Comprei um livro Contos de Amores Vãos, ele autografou. Sábado resolvi ler o livro. Esperava algo como... , nem sei bem o quê, mas muito menos do que é realmente o livro. Acho que esperava algo melado, aí que o livro me pegou. O texto vai dando ligeiras agulhadas no leitor, que quando percebe está todo cheio de hematomas pelo corpo. Eu que escrevo distribuindo porradas, não tinha defesa para escrita tão aguda e ferina como a de Uili Bergamin. A sutileza da escrita de Uili me deixou perplexo, não só da escrita como dele próprio: todos aqueles sorrisos, cara de bonzinho, mas o que ele escreve corrói até o metal mais duro. Acho que a aparência dele era blefe. Pura malandragem refinada. Li o livro e imediatamente o reli, são apenas cento e poucas páginas, fiquei com aquela sensação da pessoa que é roubada sem sentir e ainda sorri ingenuamente ao ladrão que lhe diz 'tenha um bom dia'. Agora estou curioso para ler os outros livros dele. É um nome a ser guardado. Um jovem escritor a ser lido sem medo de se decepcionar.

José Otavio Carlomagno

Escritor

domingo, 22 de maio de 2011

Freud explica

          É interessante  como consegues prender a atenção do leitor, apesar de algumas narrativas serem codificadas.  Mas apesar da complexidade de alguns textos consegui traduzi-los assim: estes  nos relatam  o vazio das relações em tempos "modernos". O mundo, o ser humano em suas relações desgastadas, vivem no faz-de-conta,  entre mentiras e vão tocando  suas vidas, pois é preciso viver.  Consegues colocar nos teus textos, transpondo do fictício ao real, a hipocrisia que prevalece em algumas relações, as crises existenciais, os desgastes da vida cotidiana. A diferença é que nós, meros mortais, sabemos de tudo isso inconscientemente, e tu dás vida e voz a estes nossos sentimentos.
          O mágico nos teus contos é  que conduzes os personagens nos momentos de  vazio, de angústia, de dor, de tristeza e solidão, talvez pela sensibilidade que te é peculiar deixa-os seguir a trajétoria  até o fim, mas nunca os deixa sozinhos, pelo contrário, és a fonte de apoio deles.
           Faço  uma leitura se os personagens  tem  a solidariedade ou apoio  do escritor nestes momentos de caminhada, de sofrimento. Ainda temos  esperança, ainda podemos acreditar no universo das relações humanas e quem sabe termos a sensibilidade de avaliar nossas vidas e crescermos.
          Adoro o conto "O sinal", me identifiquei. Adoro vários deles.

          "Nada , ninguém lugar nenhum". Meu Deus! Magnífico conto Uili, parece que vejo o personagem na rua admirando a beleza da moça, parece real não é?
          "O amor comeu meu nome" é esplêndido. "Insuportados ou segredos do amor poético"... De onde vens poeta... com tanta propriedade para escrever... Não tem como não se encantar com o que escreves.  És enigmático, complexo e dotado de muita sabedoria e inteligência.

Heloísa Duarte
psicóloga

sábado, 21 de maio de 2011

O livro é muito forte...

          Esperei tanto  por este livro. A curiosidade aumentava a cada nova notícia antes de sua publicação. Fui ao lançamento e a quantidade de pessoas que estavam lá só comprovavam minha curiosidade e ansiedade pelo "Contos de Amores Vãos". Estávamos todos no mesmo barco, na mesma expectativa.
           Ler ou ouvir que a temática do livro gira em torno de amores vazios, que poderiam ter sido mas não foram, é muito pouco para saber sobre o livro. Precisa mesmo é lê-lo inteirinho. Quando virei a última página tive certeza disso. Me emocionei em várias passagens, porque me identifiquei com as situações, e em outras porque me arrepiei com a perfeita química das palavras.
          E ainda tem a 'T.' Quem poderia imaginar esse mistério?
          Uma relação tão completa e tão vã.
          Da mesma maneira que o autor se questiona se a 'T.' existe, acredito que também nos questionamos quando um relacionamento está acontecendo e, de repente... será que foi tudo fantasia?

Cristina Moschen
estudante da UCS

terça-feira, 17 de maio de 2011

Hoje tem lançamento...

Hoje lanço minha obra em Bento Gonçalves, às 17h45min, no café da 26ªFeira do Livro da cidade. Eu, como bento-gonçalvense, espero rever meus ex-colegas, ex-professores e muitos amigos!
Amanhã palestro em duas escolas, depois retorno para Caxias.
Até daqui a pouco!

Comentário

O lançamento foi ótimo! A participação do coral foi linda... Parabéns pelo sucesso; o salão lotado é um grande reconhecimento - ah, e da próxima vez, vou ao evento de sapato sem salto, porque já estou vendo que vou ficar na fila de autógrafos por mais de uma hora de novo.. rsrsrs.
Iniciei a leitura do "Contos de Amores Vãos". Que história essa da T.? Daria um filme... Essa mulher misteriosa instiga ainda mais a leitura. Vocês possuem muito em comum, fica explícito na escrita. Será que ao final do livro também me questionarei se T. é invenção sua?
Beijos
Karen Basso
ilustradora

domingo, 15 de maio de 2011

Lançamento Cotiporã

Ontem estive lançando o livro em Cotiporã durante a 5ª Fest in Vêneto, cidade que considero meu berço. Foi muito bom rever amigos, ex-colegas e ex-professores.
Quem disse que nunca somos reconhecidos em nossa própria terra?

Depoimento

Que surpreendente enigma, você é, Uili Bergamin! Ao finalizar a leitura do seu livro, me sinto decodificada... O que você é? Do que você é feito? A maneira que escreve os seus contos me dá a nítida impressão que já esteve em todas as mentes e em todos os lugares...
Seria uma lástima se você não tivesse essa paixão por transpor os pensamentos para o papel... o mundo estaria perdendo!
Eu imaginei que o "Contos de Amores Vãos" reservava grandes emoções, mas confesso que foi além das minhas expectativas. Em especial, dois contos: "Nada, ninguém, lugar nenhum" e "O amor comeu me nome".
Você tem um dom maravilhoso!
Obrigada por conseguir traduzir o que leigas, como eu, em palavras não conseguem.

Michelle Richter
estudante da FSG

sábado, 14 de maio de 2011

Nasceu

Enfim, ocorreu, na chuvosa noite de quarta-feira, o lançamento de CONTOS DE AMORES VÃOS. Mesmo o mau tempo não assustou o grande número de pessoas que estiveram no Aristos. Foi muito bom rever amigos, ver todos conversando alegres, muito à vontade.
Um obrigado especial a todos que se fizeram presentes na noite.
Agora estamos partindo para Cotiporã, onde às 14h30min, na Fest in Veneto, lançarei o livro. Espero rever muitos amigos também lá!
Grande abraço.

terça-feira, 10 de maio de 2011

NASCIMENTO DE AMORES VÃOS

É amanhã, 11 de maio, o nascimento do predileto e mais aguardado dos meus livros:
Contos de Amores Vãos.
Haverá coquetel de lançamento às 19h30min, no Aristos London House, Clube Juvenil,
mas pemanecerei lá até às 24h, aguardando meus convidados mais atrasadinhos.
Cibele Tedesco e alguns membros do Coral estarão fazendo intervenções durante a
sessão de autógrafos, enquanto bebemos espumante, vinho e degustamos alguns petiscos.
O livro estará à venda no local por R$25,00 assim como todos os meus outros filhos-títulos.
Será uma grande festa.
Espero todos lá.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A mala ainda não estava cheia

Ia embora. Sobre a cama, quase tudo pronto. Dizia-se farta do relacionamento. Farta de paixões e de homens. Mas eu via, em seu olhar, no modo como ajeitava a roupa, que ainda havia espaço.
Amá-la, ainda não estava cheia.

Preocupação

Há cinco anos conheci uma mulher. Bem, "conhecer" talvez seja um exagero. Passamos a nos corresponder com a publicação de meu primeiro livro. Nunca a vi pessoalmente. Nem seu nome sei. Ela apenas assinava "T." O certo é que, durante essa troca, mostrou-me o vácuo que todo relacionamento possui, por mais completo que possa enganar, por mais aculturados que sejam os envolvidos.
Escrevia e sumia. Respondia com muito atraso. Ficou um ano sem dar notícias. Depois assaltou minha tela, ávida como nunca, leu alguns desses contos e escreveu a orelha do livro. Agora, são quase três anos sem saber dela. Estou preocupado.
(...)
Como aconteceu antes, espero que esta publicação traga "T." de volta. Quem sabe possamos nos conhecer de verdade. Ou não.
O certo é que continuo preocupado.


domingo, 8 de maio de 2011

Petisco...

Este é um livro oco: o conteúdo dele está em ti, ou nem. Aqui vão contos vãos, que correspondem ao vazio das relações modernas; a natureza fugaz de amores que poderiam ter sido e não foram. Escritos que deslindam a banalidade de nossos sentimentos, nossa covardia em assumi-los e a inevitável conquista da infelicidade.

Dedicatória

Dedico este livro a alguém que nem SEI SE EXISTE. Mulher que pode ser apenas INVENÇÃO minha, mas quem me fez enxergar o "VÃO" DE TODOS OS AMORES.

domingo, 1 de maio de 2011

Corolário

Os amores que prosperam são bons para a vida real, não para a literatura.

Por Luiz Antonio de Assis Brasil

Uili Bergamin é uma legítima vocação de escritor. Sua narrativa possui todas as boas qualidades que se esperam da ficção. Há, nela, sentimento humano à flor da pele. Há consciência da tradição literária. Há eficiência textual. Jovem e laborioso como é, prevejo-lhe uma carreira de sucesso.

Por Moacyr Scliar

Gostei muito do texto de Uili Bergamin. Ele narra bem, prende a atenção do leitor com suas histórias, seus diálogos são bem estruturados. Quem tem talento, como Uili, consegue seu espaço.   

Por Valesca de Assis

Uili retoma, com voz muito pessoal, os vazios humanos e os destinos quebrados - que um gesto ou palavra trariam de volta ao curso. Ele não faz esse gesto e não pronuncia a palavra mágica: os personagens têm seu próprio e inexorável caminho. Aí dá-lhes a mão, solidário e sensível, acompanhando-os até o mais trágico dos finais. Como deve fazer um escritor de verdade.

CONVITE

domingo, 24 de abril de 2011

Finalizando mais um trabalho

Estamos dando os últimos retoques para a impressão do livro!
Em alguns dias, o blog vai estar cheio de novidades!
Aguardem...

Já tem data de lançamento!

Dia 11 de maio, 19h30min, lançamento de CONTOS DE AMORES VÃOS no Aristos - Clube Juvenil - em Caxias do Sul!